Falando do show de Maria Gadú

“Natureza deusa do viver/ A beleza pura do nascer/ Uma flor brilhando à luz do sol? Pescador entre o mar e o anzol”

Foi na voz grave e suave ao mesmo tempo e de belíssimo timbre que estes e outros versos entoaram a noite da última sexta-feira, no concha do Centro de Cultura.

Foto: Zé Silva

Foto: Zé Silva

Quando Gadú entrou no palco,os gritos da platéia mesclavam-se com assobios e aplausos,e como resposta, ela exibiu um sorriso largo e começou a cantar.  Inquieta como uma moleca traquina, Gadú estava muito à vontade em cima do seu banquinho. Ela cantou as suas composições de sucesso e outras regravações. Apresentou a linda canção “Ne me quitte pas” de Jaques Brel imortalizada pela voz de Edith Piaf, reviveu “Quase sem querer” do nosso saudoso Renato Russo e acrescentou “Lanterna dos  afogados” de Paralamas do Sucesso. Foi uma celebração musical.

A formação especial da banda com músicos de primeira contribuiu para a beleza do show. Gadú faz questão de dividir o seu sucesso com Cesinha (bateria),Gastão (baixo), Fernando Caneca (guitarra), Maycon (teclado) e Doga (percussão). Conhecida como a banda dos sonhos!

Foi realmente um lindo show, envolto por um clima de confraternização, simbiose astral e alegria pura. Quem esteve presente concordará comigo.

Foto: Zé Silva

É este o resultado que a FMB gosta de ver: Público satisfeito, evento organizado, música de qualidade, bom som e pontualidade no horário. Falar em pontualidade... tem gente que chega uma hora depois do horário marcado. Meu povo, o que é isso? Se é a FMB na organização pode chegar no horário.

Obrigada àquelas pessoas que nos parabenizaram pelo show dizendo que Conquista precisa mais de shows deste nível. Acreditamos sim que nossa cidade precisa mais de bons shows culturais porque não é todo mundo que gosta de axé, pagode ou sertanejo.

Até o próximo!