quarta-feira, 16 de março de 2011

TULIPA RUIZ - a flor que canta



Quem nunca ouviu falar de Tulipa Ruiz, vai fazendo o favor de jogar esse nome no Google e da uma olhada nos vídeos desta cantora meio mineira, meio paulista ainda desconhecida por um tanto de gente (já que ela não foi ao programa de Faustão, não fez show particular no Big Brother e não toca nas rádios), mas vem ganhando elogios da crítica.

No final de 2008,quando ela ainda trabalhava no jornalismo, ela resolveu que era hora de se dedicar exclusivamente à música, largou o emprego regular  ( ainda bem! ) montou uma banda, e em maio de 2009 estreou. Passou o resto do ano fazendo uma série de shows  criando  base para o seu primeiro álbum “Efêmera” . Falar nisso “Efêmera” é a faixa que eu mais gosto, tem um toque retrô de musical havaiano, Fico ouvindo “bem pianinho” , “bem devagarinho”.


Ah! Ela também se destaca como compositora. Quase todas as composições do Cd são delas, o que deixa claro que ela compõe muito bem. A única composição que não é da sua autoria é “Às vezes”. Ah! Ela também faz as ilustrações e a capa do Cd é dela. 

O show do lançamento do Cd aconteceu no ano passado, no auditório Ibirapuera, lotado. Ela disse em uma entrevista que o local estava cheio porque o prefeito da sua cidade São Lourenço- MG  enviou  duas vans com os amigos para encher o local. É, Dona Tulipa, ninguém enche um auditório com 800 amigos, tá. Vamos deixar a modéstia bem longe.Não foi à toa que o álbum conseguiu elogios desenfreados.

O som envolve uma sonoridade moderna, uma voz afável e uma leveza lúdica de tarde de domingo. Sensibilidade, esta é a palavra que resume o trabalho de Tulipa.

Cada faixa tem uma batida diferente, “Ás vezes” tem uma batida pop, meio anos 80. “Do amor” já tem um tom minimalista e bem romântico. “A ordem da árvores” é uma música divertida ( o refrão canta: a ordem das árvores não altera o passarinho”). Ela diz ter uma estilo inventado por ela que dá o nome de Pop Florestal.

Vamos combinar que os músicos ajudaram bastante para que os arranjos saíssem certeiros e harmoniosos.A participação familiar do pai,o guitarrista Luiz Chagas tocando e também do  irmão Gustavo Ruiz que assina a produção e toca vários instrumentos deve ter contribuído para a química do disco. Dudu Tsuda, Duani, Márcio Arantes, Stéphane San Juan também merecem aplausos.

E é com uma levadinha tropical que me embalo e me conforto no dengo da voz de Tulipa que tem uma forma toda especial de unir leveza e diversão, transitando entre a MPB, o pop e o rock com uma naturalidade rara e convidativa para quem quiser ouvir música feita com paixão e poesia.

Corra e vá escutar um pouco de Tulipa... congela o tempo pra ficar devagarinho com as coisas que gosta. 




2 comentários:

  1. Nossa, chegou a dar falta de ar... vocês vão trazer Tulipa para Conquista? Gente, ela é demais!
    Ana Paula

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  2. Oi, Ana Paula que bom que você gostou. Ela é demais mesmo.
    Quanto à possibilidade de trazê-la aqui....que sabe, né!

    Beijos

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