Começo a escrever usando as palavras de Bárbara Heliodora, uma respeitada crítica teatral, para falar um pouco da apresentação de Peer Gynt:
"O irônico e difícil épico de Ibsen ganhou uma adaptação divertida e emocionante, revelando mais uma vez a inventividade e o amor que permeiam o trabalho da Cia. PeQuod. O uso indistinto de atores, bonecos (muito bem manipulados) e objetos resultou numa perfeita harmonia cênica"
A cada cena uma surpresa. De uma intrincada estrutura de fios e pesos que ficava suspensa, vimos descer vários elementos que se transformavam em mar, navio, floresta de uma forma mágica. Vimos subir atores e bonecos também. Nos deparamos com vários seres fantásticos. Entramos de certa maneira num mundo de fantasia.
A cena da morte da mãe de Peer foi pura poesia. Linda e triste ao mesmo tempo. Para mim a mais emocionante.
Foi merecidamente que esta montagem foi agraciada com indicações importantes do Prêmio Shell de Teatro, o mais importante prêmio destinado ao teatro brasileiro nas categorias de Melhor direção e Melhor Cenografia. E ainda foi eleito como uma das melhores peças teatrais do ano de 2009, segundo o critério rigoroso da crítica teatral do jornal O Globo, Bárbara Heliodora.
André Gracindo, Raquel Botafogo, Márcio Newlands, Gustavo Barros, Mônica Botafogo e Carla Odorizzi, somos nós que queremos agradecer a todos vocês a maravilhosa noite concedida. Uma noite de pura arte teatral.
Paulo Mascena, Mônica Botafogo, Gustavo Barros, André Gracindo, Raquel Botafogo,
Ana Claudite, Carlos Moreno, Carla Odorizzi, Márcio Newlands.